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Orquídea Bambu - A Orquídea Terrestre
A apresentação e as formas de cultivo são características peculiares e marcantes que distinguem a bela orquídea-bambu (Arundina graminifolia ou Arundina bambusifolia) das outras espécies pertencentes à família Orchidaceae.
A Arundina é uma orquídea terrestre e a única representante do seu gênero, é proveniente da Ásia Tropical, região que abrange desde Índia, Tailândia, Nepal, Cingapura, Malásia, China Setentrional até Indonésia e Ilhas do Pacífico.
É muito utilizada em acompanhamento de muros, muretas e paredes ou em grupos, compondo conjuntos isolados, graças ao volume de sua folhagem e principalmente por causa da beleza de suas flores. Pode ser cultivada em vasos ornamentais ou floreiras, desde que receba algumas horas de sol diariamente.
Seu porte alto, ereto e delgado, com caule juncoso, que forma grandes massas e pode atingir até 2m de altura, os escarpos florais surgem no ápice dos caules e suas folhas possuem cerca de 20cm e são muito semelhantes às do bambu.
A Orquídea bambu faz sucesso entre os jardinistas por causa de sua floração contínua, que ocorre durante todo o ano e pela grande quantidade de flores.
Quando multiplicada por keikis (mudas que nascem na parte terminal da planta) sua floração ocorre entre 1 ou 2 anos após o plantio, por meio de semente a floração é muito mais lenta e pode ocorrer em até 4 anos.
Produzidas em sucessão, as folhas resistem por até uma semana e possuem tonalidade lilás-rósea e um disco branco com labelo púrpuro, mas também podem ser encontradas na cor branca principalmente na Indonésia.
Os racemos da Orquídea bambu são bastante abertos, com cerca de dez flores, que têm entre 5cm e 8cm de diâmetro. As brácteas são triangulares e envolvem o caule principal do ramo.
A espécie necessita de solo úmido e muita luz e deve ser regada abundantemente no calor, de preferência à noite, embora prefira ambientes de sol pleno, a espécie pode se adaptar também a ambientes de meia-sombra se a umidade do solo for bem controlada.
Na carência de algum nutriente importante, ela pode apresentar sinais de amarelamento e queda de folhas, no caso da falta de água o crescimento de novos bulbos fica prejudicada, por cauda da desidratação da planta. É importante cultivá-la em solo rico em matéria orgânica (preparar a terra com adubo orgânico, como terra vegetal, húmus de minhoca ou adubo caseiro).
A pouca luminosidade faz com que os bulbos cresçam finos e fracos e não consigam se manter eretos, além de não florirem. Em locais sombreados, ela pode ser acometida por fungos, que são facilmente controlados com o uso de fungicida.
A orquídea-bambu é suscetível ao ataque de cochonilhas, pulgão e percevejo. O controle pode ser feito de maneira natural com fumo de corda, basta fazer uma calda de álcool e fumo, ou ainda uma combinação de alecrim e losna. No caso de inseticidas o mais indicado é o do tipo malatiom que vai garantir uma boa eficiência.
Se a haste estiver desidratada, a planta precisa ser podada para retomar um desenvolvimento vigoroso. Quando envelhece, alguns bulbos começam a secar, o corte deve ser feito a aproximadamente 1m da ponta. Os métodos mais comuns de multiplicação da orquídea-bambu são por meio de sementes, keiki e divisão de touceiras, no entanto outra técnica não muito divulgada é o enraizamento. Esta espécie costuma soltar brotos logo após a floração, que devem ser removidos quando atingirem 15cm de comprimento. Depois de extraídos, precisam ser plantados em vasos ou saquinhos plásticos com terra bastante fértil até o enraizamento e, a seguir, transportados para um canteiro definitivo.
Nome popular: Orquídea-bambú; Arundina.
Nome científico: Arundina bambusiflora
Origem: Burma.
Família: Orchidaceae.
Orquídea terrestre, semi-herbácea, rizomatosa, ereta, entouceirada, com 1,2 a 2,0 m de altura, de florescimento e ramagem extremamente decorativos. Folhas laminares, alongadas e lisas. Seu preço agrada aos consumidores e a beleza de suas flores encantam crianças e adultos e por isso é uma das espécies mais vendidas nos viveiros de mudas.
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